quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dicas para deixar a chucha!

O instinto de sucção está presente em todos os bebés e aparece mesmo antes de nascerem. Basta ver as inúmeras ecografias em que surgem de dedo na boca.
 
Quando nascem, um dos primeiros reflexos visíveis é o da procura do peito da mãe e, se o deixarem, um recém-nascido com poucos minutos já é capaz de mamar de forma competente. Mais do que apenas uma forma de se alimentar a sucção é também uma forma de a criança se acalmar.
 
Fonte: Google
Os movimentos rítmicos, a sensação de conforto e até de companhia trazida pela chucha têm o poder de organizar mentalmente o bebé, de o serenar quando chora, de induzir o sono e até de afastar temores.
 
À medida que a criança cresce, a necessidade de chuchar vai desaparecendo sozinha e a criança procurar alternativas para se confortar: um peluche, a mãe, o pai… É um processo gradual e recomenda-se que não se obrigue a criança a deixar a chucha de forma drástica, muito menos antes dos dois anos de idade.
 
Neste processo, uma coisa é clara: nenhuma criança abandona facilmente o hábito de chuchar de forma contrariada e forçá-la só vai piorar as coisas.
 
Então, que fazer? Em primeiro lugar, é preciso arranjar grandes doses de paciência e compreender que poderá demorar algum tempo, com crises de mau feito e choro à mistura, avanços e retrocessos. Depois, é importante ir preparando a criança para o cenário pós-chucha.
 
1. Não fique obcecado
Os pais devem estar conscientes de que os seus incentivos são muito importantes: se a criança sente que há uma preocupação familiar para que deixe a chucha, pode mostrar uma resistência maior.
 
2. Deixar a chucha gradualmente
Comece, por exemplo, a dar-lhe a chucha somente à noite para dormir, em momentos de crise, ou aproveitar uma quebra na rotina normal como um fim de semana em casa dos avós ou um período de férias... Então, explique-lhe que uma vez que não irá dormir em casa, que é uma mudança importante, não irá usar a chucha, que também é uma grande mudança.
 
3. Não são necessárias medidas drásticas
Tirar a chucha de repente, mergulhá-la em substâncias amargas, ameaçar ou castigar não só não funcionam como são contraproducentes. Pode criar um trauma à criança e, nesse momento, necessitará da sua chucha (o seu conforto, a sua amiga) muito mais do que antes.
 
4. Ponha-se de acordo com a criança
Tem de conseguir obter a cooperação da criança. Sugerira-lhe deixar a chucha num determinado local e peça-lhe que apenas a solicite quando precisar mesmo dela. Dê-lha somente nesses casos. Também poderão pactuar em que situações pode usar a chucha e em que situações não pode.
 
5. Negociar
Pode tentar negociar com a criança uma possível data para deixar a chucha: o seu aniversário, nas próximas férias, na próxima semana... Ou trocá-la por um presente que a faça feliz. Se a criança deixar a chucha debaixo da almofada, à noite, no dia seguinte encontrará um pequeno presente trazido pela Fada das Chuchas.
 
6. Ser paciente 
Deve lembrar-se de que as crianças não são pequenos adultos, mas sim pessoas que estão a desenvolver a sua vida a todos os níveis, pelo que é necessário prestar-lhes atenção e descer ao nível delas, isto é, procurar entender a criança e não o contrário.
 
7. Louvor e amor
Independentemente do método que usar, tem de recompensar a criança com beijos, abraços e mimos pelos seus pequenos ou grandes feitos. Assim, à medida que os dias passam, e cada vez menos use a chucha, chegará o momento em que só a irá querer à noite e, algum tempo depois, a deixará de vez.
 
Fonte: Sapo Crescer
 
 

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