O verão é sempre sinónimo de férias, de dias felizes e em família, sol e muita praia. Este é o terceiro verão com o Di. O meu bebé de pele branca, indefeso e frágil deu lugar a um menino de pele bronzeada, forte e corajoso.
No primeiro verão, como ele era muito pequenino não viajámos para fora, fizemos apenas viagens curtas entre o Alentejo e o Algarve. Na praia adorou a areia mas não gostou nada da água fria, era tão engraçado… começava logo a encolher as perninhas para não tocar na água.
O ano passado, já com um aninho, decidimos arriscar e viajar para fora. Inicialmente, estávamos muito apreensivos e com alguns receios, um país estrangeiro, uma semana inteira fora de casa num hotel de praia, a alimentação, os horários… enfim! Contactámos o hotel, falámos com o pediatra, tomámos todas as precauções e o destino foi escolhido pensando em primeiro lugar no Di. Lá, mantivemos uma rotina e respeitámos os horários dele e, tudo o que poderia correr mal, correu pelo melhor. O Di estava na fase do começar a andar, do desafio, da aventura, de novas experiências, da descoberta… Adorava gatinhar e brincar na areia, enchíamos uma piscina de água e ele passava o tempo na brincadeira com o baldinho, os barcos e as formas, atirava areia lá para dentro e água cá para fora. Continuava apaixonado pela areia e com receio do mar, achei melhor não forçar para que ele não ganhasse aversão. O Di, que até então, praticamente, só mamava, nada de sopas, papas ou qualquer outro alimento, começou a comer, nem queríamos acreditar, foi a nossa maior conquista!
Este ano, repetimos a aventura e foi ainda mais fácil. Apesar de para mim continuar a ser o meu bebé a verdade é que já está um menino crescido. Um menino muito mais independente e desenrascado mas igualmente terno e carinhoso. Podem não acreditar mas foi uma semana sem birras, claro que, com as coisas próprias da idade, também dizia que não e amuava, não achava muita graça quando os outros meninos queriam os seus brinquedos ou mexiam no tablet mas depressa acabava por aceitar e fazer o que lhe dizíamos sem birras ou choradeiras. Como foi bom ver a felicidade no rosto dele a cada nova descoberta, a cada conquista, vê-lo correr em direção à praia com a mochila dos brinquedos às costas, o sorriso cada vez que via o parque, onde já conseguia brincar sem a nossa ajuda, a alegria de poder participar nas atividades e brincadeiras com os outros meninos no kids club e na praia, as idas e vindas com o baldinho cheio de água, vê-lo a jogar à bola, fazer castelos na areia, estradas, pontes e túneis, a euforia com que corria para a sala da animação para crianças onde, mesmo depois de um dia de muita praia e brincadeiras, ainda dançava, pulava, batia palmas, rodopiava... e depois de jantar repetia a dose na animação para os adultos. Na praia, ainda, notamos nele algum receio das ondas e do barulho que fazem durante a rebentação mas já um pouco mais atrevido. Tenho a certeza que pouco a pouco vai perder o medo! Está crescido o nosso menino...
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