Por estes dias em Olhão realiza-se o Festival do Marisco, um dos mais conhecidos eventos do Algarve que alia a gastronomia tradicional da região à boa música. Muitos são aqueles que visitam a cidade nesta altura do ano, é um corrupio de gente pela baixa da cidade e uma confusão para estacionar. A cidade parece que ganha uma outra vida! Muitos são aqueles que se deixam encantar pela cidade das mouras, cidade cubista, cidade da Ria Formosa, de bons restaurantes, das ilhas, donas de uma beleza rara, de tradições, da pesca...
Ontem, fomos ao concerto da Ana Moura, dona de uma voz forte mas ao mesmo tempo sensual, uma voz inconfundível que ultrapassa a própria música e toca na alma. Deu uma nova sonoridade ao Fado, que já não canta apenas a tristeza e a saudade do povo português, mas mantém o respeito pela história, há um misto de tradição e modernidade no que faz que a tornam especial e única. É graças a fadistas como a Ana Moura que o Fado ganhou um novo folego e uma nova vida. A música que é nossa é cada vez mais do mundo, a música que era para "os velhos", como tantas vezes ouvi, é cada vez mais ouvida e apreciada pelos jovens. Adorei o concerto, a atitude e a presença em palco, a interação com o público e o respeito pelos músicos que a acompanharam, todos fantásticos mas aquela guitarra portuguesa?! Ainda toca cá dentro e vai tocar por muito tempo... foi um concerto inesquecível! Outro momento alto foi a participação da fadista Cuca Roseta com o fado da grande Amália "Foi Deus". Uma voz doce e genuína de quem sente o que canta e passa para os que estão a ouvir, "porque o fado tem este mistério: não deixa mentir". As lágrimas caíram e as palmas soaram fortes, muito fortes.
Ontem, fomos ao concerto da Ana Moura, dona de uma voz forte mas ao mesmo tempo sensual, uma voz inconfundível que ultrapassa a própria música e toca na alma. Deu uma nova sonoridade ao Fado, que já não canta apenas a tristeza e a saudade do povo português, mas mantém o respeito pela história, há um misto de tradição e modernidade no que faz que a tornam especial e única. É graças a fadistas como a Ana Moura que o Fado ganhou um novo folego e uma nova vida. A música que é nossa é cada vez mais do mundo, a música que era para "os velhos", como tantas vezes ouvi, é cada vez mais ouvida e apreciada pelos jovens. Adorei o concerto, a atitude e a presença em palco, a interação com o público e o respeito pelos músicos que a acompanharam, todos fantásticos mas aquela guitarra portuguesa?! Ainda toca cá dentro e vai tocar por muito tempo... foi um concerto inesquecível! Outro momento alto foi a participação da fadista Cuca Roseta com o fado da grande Amália "Foi Deus". Uma voz doce e genuína de quem sente o que canta e passa para os que estão a ouvir, "porque o fado tem este mistério: não deixa mentir". As lágrimas caíram e as palmas soaram fortes, muito fortes.
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