Gosto destes dias em que saímos sem hora marcada, sem destino, sem nada planeado... apenas com o desejo de aproveitar o que a vida tem de melhor! Seguimos pela estrada e deixamos que ela dite o destino... Estrada cheia de curvas ladeada de vales, ao fundo avistamos a barragem de Odeleite, os veleiros que navegam ao sabor do Guadiana e que guardam os segredos de quem lá mora. Mais à frente, chegamos a Alcoutim, que tem tanto de simples como de perfeito, seguimos porque o coração pede mais e entramos naquele estado de alma que só o "meu, nosso" Alentejo consegue. A nostalgia da paisagem contagia e inebria-nos de memórias, boas memórias... e seguimos à procura de mais!
Esta cidade está no meu coração!!!
Podem visitar os museus, o castelo de cariz medieval, com uma das mais belas torres de menagem do país, o pitoresco mercado municipal, um dos mais antigos que conheço, a Sé catedral, a Ermida de Sto. André entre muitos outros monumentos, ou então, apenas passear pelas ruas históricas da cidade e deixarem-se encantar pela azulejaria de alguns dos edifícios, sentarem-se numa das muitas esplanadas da cidade, provar as iguarias alentejanas, passear pelo Parque da Cidade e Jardim Público, dois espaços muito agradáveis e que convidam a brincadeiras com os mais pequenos... ah! não podem ir a Beja e não ir ao Luiz da Rocha, um espaço a fazer lembrar o ambiente dos clássicos cafés-tertúlia, comer uma das melhores empadas do mundo e trazer para casa um porquinho doce, uma das muitas especialidades!
Nós não tivemos tempo para fazer tudo, passámos a maior parte do tempo no Jardim Público, o D estava tão feliz com a música, os patos, o burro e todas as outras novidades que não tínhamos vontade de sair de lá... ainda tivemos tempo para passear pelas Portas de Mértola e ir ao mercado comprar os tradicionais bolos de gila.
Espero que gostem de mais esta sugestão para um passeio a dois ou em família. Nós fomos apenas por algumas horas mas a cidade merece uma visita de alguns dias.
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